terça-feira, 19 de dezembro de 2017

O JUSTO PELOS INJUSTOS



O Justo pelos injustos


O pecado entrou no coração do homem,
Este tentando ser deus, recusando ser homem,
E o véu se estabeleceu,
O homem foi para longe de Deus.

Deus depara-se então com um dos maiores problemas,
Como conciliar misericórdia e justiça?
Como expressar seu amor pelos pecadores sem atingir sua própria natureza santa?
Como expressar sua justiça com os pecadores sem frustrar o seu amor santo?

A solução se iniciou com a vinda daquele que inexplicavelmente era inteiramente homem e inteiramente Deus,
E finalmente aconteceu, na cruz,
Na cruz, quando o sangue do cordeiro é derramado,
Lavando e purificando, levando todos os nossos pecados.

O Senhor Deus-homem, é entregue nas mãos dos soldados para morrer crucificado,
Mas antes de tudo é entregue pelo Pai por amor, destino que é aceitado livremente pelo Filho.

O Filho nega a si mesmo a fim de se dar a si mesmo pelos outros,
O cordeiro sacrificado, o primogênito dos mortos,
O mediador, o salvador
Ele estabelece uma nova e eterna aliança,
Através do seu sacrífico eterno.

Ele faz uma escolha,
“Seja feita a vossa vontade e não a minha”,
Aceitou o cálice, escolheu sacrificar-se a fim de salvar o mundo.

Ali, na cruz, o filho sofre morrendo, e o Pai sofre a morte do Filho,
Ó, sofrimento que é meio de glória,
Sofrimento que é a própria glória.

Na escuridão, o véu finalmente é rompido,
E o próprio Deus, substitui-se a si mesmo pelo homem,
A autossatisfação pela autossubstituição,
É o Juiz levando o próprio juízo.

Cristo, morto,
Leva nossa maldição para nos dar a benção
Leva nosso pecado para nos dar a vida eterna

Cruz, lugar em que a suposta indiferença de Deus se desfaz em pedaços,
Cruz, evento salvifico e revelatório,
Cruz, sinal de contradição,
Lugar de castigo e anistia
Severidade e graça
Justiça e misericórdia

Cristo, que entrou no nosso mundo de carne e sangue, lágrimas e morte,
Deixando sua imunidade à dor,
Veio para sofrer como nós, ser humilhado, espancado, traído, abandonado,
Veio para morrer.

Mas a morte não o podia levar,
Então Ele ressuscita, 
E vivo ainda hoje, nos chama,
Venha, tome a sua cruz e siga-me

Esse Deus que é zombado e ridicularizado pelos filósofos,
É Deus santo, é Deus único,
Deus que enfrentou a morte por amor nós,
Amor este que não se encontra no dicionário,
Nem em lugar nenhum, mas lá no calvário.

Infinito amor, espantoso amor, constrangedor amor
Como pode ser que tu, meu Deus, morresse por mim?

Aquele que era e há de vir,
Cristo crucificado, escândalo para os judeus e loucura para os pagãos.

Autoria de Beatriz Back





Um comentário:

  1. Olá, Beatriz! Sou novo no seu blog e ainda não descobri como passei tanto tempo vivendo sem te-lo conhecido! Adorei tudo por aqui!

    ResponderExcluir

Sponsor