O Justo pelos injustos
O pecado entrou no coração do
homem,
Este tentando ser deus,
recusando ser homem,
E o véu se estabeleceu,
O homem foi para longe de
Deus.
Deus depara-se então com um
dos maiores problemas,
Como conciliar misericórdia e
justiça?
Como expressar seu amor pelos
pecadores sem atingir sua própria natureza santa?
Como expressar sua justiça com
os pecadores sem frustrar o seu amor santo?
A solução se iniciou com a
vinda daquele que inexplicavelmente era inteiramente homem e inteiramente Deus,
E finalmente aconteceu, na
cruz,
Na cruz, quando o sangue do
cordeiro é derramado,
Lavando e purificando, levando
todos os nossos pecados.
O Senhor Deus-homem, é
entregue nas mãos dos soldados para morrer crucificado,
Mas antes de tudo é entregue
pelo Pai por amor, destino que é aceitado livremente pelo Filho.
O Filho nega a si mesmo a fim
de se dar a si mesmo pelos outros,
O cordeiro sacrificado, o
primogênito dos mortos,
O mediador, o salvador
Ele estabelece uma nova e
eterna aliança,
Através do seu sacrífico
eterno.
Ele faz uma escolha,
“Seja feita a vossa vontade e
não a minha”,
Aceitou o cálice, escolheu
sacrificar-se a fim de salvar o mundo.
Ali, na cruz, o filho sofre
morrendo, e o Pai sofre a morte do Filho,
Ó, sofrimento que é meio de
glória,
Sofrimento que é a própria
glória.
Na escuridão, o véu finalmente
é rompido,
E o próprio Deus, substitui-se
a si mesmo pelo homem,
A autossatisfação pela
autossubstituição,
É o Juiz levando o próprio
juízo.
Cristo, morto,
Leva nossa maldição para nos
dar a benção
Leva nosso pecado para nos dar
a vida eterna
Cruz, lugar em que a suposta
indiferença de Deus se desfaz em pedaços,
Cruz, evento salvifico e
revelatório,
Cruz, sinal de contradição,
Lugar de castigo e anistia
Severidade e graça
Justiça e misericórdia
Cristo, que entrou no nosso
mundo de carne e sangue, lágrimas e morte,
Deixando sua imunidade à dor,
Veio para sofrer como nós, ser
humilhado, espancado, traído, abandonado,
Veio para morrer.
Mas a morte não o podia levar,
Então Ele ressuscita,
E vivo ainda hoje, nos chama,
Venha, tome a sua cruz e
siga-me
Esse Deus que é zombado e
ridicularizado pelos filósofos,
É Deus santo, é Deus único,
Deus que enfrentou a morte por
amor nós,
Amor este que não se encontra
no dicionário,
Nem em lugar nenhum, mas lá no
calvário.
Infinito amor, espantoso amor,
constrangedor amor
Como pode ser que tu, meu
Deus, morresse por mim?
Aquele que era e há de vir,
Cristo crucificado, escândalo
para os judeus e loucura para os pagãos.
Autoria de Beatriz Back
Olá, Beatriz! Sou novo no seu blog e ainda não descobri como passei tanto tempo vivendo sem te-lo conhecido! Adorei tudo por aqui!
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