terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

QUEM FOI JESUS CRISTO?

28 fevereiro 3
Jesus, o seu nome é de origem grega Yeshua, que significa “O Senhor salva” e seu sobrenome/título vem do hebraico Meshiach, que significa “o ungido”. 

Mas quem Jesus realmente era?

A maioria das pessoas confirmam e concordam com a afirmação que diz que Jesus de Nazaré existiu. Muitos confirmam que ele foi de fato um homem muito bom, o homem mais bom que já pisou na face da terra, pois foi um grande mestre da moral. Dizem: “Estou disposto a aceitar Jesus como um grande mestre da moral, mas não aceito sua afirmação de ser Deus, ele era apenas um homem”. 

Jesus disse:

João 10:30: Eu e o Pai somos um.
João 14:9: Quem me vê a mim vê o Pai.  

Claramente percebemos com essas entre outras declarações que Jesus dizia e se reconhecia como Deus. Jesus dizia ser Deus e não deixou a nós a possibilidade de acreditar que ele era apenas um bom mestre humano, essa não era a intenção dele. 
Além do mais se Jesus fosse apenas um homem, a extrema humildade, mansidão e bondade seriam as últimas qualidades que poderíamos atribuir a ele. Um homem que dissesse as coisas que Jesus disse não seria um grande mestre da moral, seria um lunático, um louco, ou pior: um mentiroso.
Existem três possibilidades apenas, e um “grande mestre da moral” não é uma delas, as alternativas são: Um mentiroso, um lunático ou Deus. 

C. S. Lewis, falando em 1942 (e depois publicado na obra “Cristianismo Puro e Simples” em 1952), deu ao argumento a sua formulação mais memorável:
“Estou tentando impedir que alguém repita a rematada tolice dita por muitos a seu respeito: “Estou disposto a aceitar Jesus como um grande mestre da moral, mas não aceito a sua afirmação de ser Deus.” Essa é a única coisa que não devemos dizer. Um homem que fosse somente um homem e dissesse as coisas que Jesus disse não seria um grande mestre da moral. Seria um lunático – no mesmo grau de alguém que pretendesse ser um ovo cozido — ou então o diabo em pessoa. Faça a sua escolha. Ou esse homem era, e é, o Filho de Deus, ou não passa de um louco ou coisa pior. Você pode querer calá-lo por ser um louco, pode cuspir nele e matá-lo como a um demônio; ou pode prosternar-se a seus pés e chamá-lo de Senhor e Deus. Mas que ninguém venha, com paternal condescendência, dizer que ele não passava de um grande mestre humano. Ele não nos deixou essa opção, e não quis deixá-la. […] Agora, parece-me óbvio que Ele não era nem um lunático nem um demônio, consequentemente, por mais estranho, assustador e inacreditável que possa parecer, tenho que aceitar a ideia de que Ele era e é Deus.” (Cristianismo Puro e Simples).
Se o que Jesus falava era falso, ou então ele sabia que o que falava era falso ou não sabia. Será que Jesus era mentiroso? Se era mentiroso, também era hipócrita, pois ensinava aos outros a serem sinceros e não mentir. Era também mau (novamente contrário ao bom mestre moral) pois enganava seus seguidores com esperanças falsas. E por fim, também seria um grande tolo, pois sua declaração de que era Deus o levarou a morrer dolorosamente na cruz, sendo que poderia ter desmentido e se livrado da morte.
Alguém que viveu, ensinou e morreu como Jesus, não poderia ser um mentiroso de forma alguma.

Mas se ele estivesse enganado sobre o que dizia, se não soubesse que era uma afirmação falsa? Essa é uma hipótese inválida. Se ele estivesse enganado, então seria um lunático, mas isso não pode ser verdade,  pois o que conhecemos a respeito de Jesus nos mostra que Ele tinha TOTAL sanidade mental, muito mais são do que todos nós. 

"Ele era compassivo, mas nunca deixou que a compaixão o imobilizasse; não tinha um ego inflado, muito embora fosse constantemente rodeado por uma multidão de adoradores; conservou o equilíbrio, a despeito de um estilo de vida que lhe impunha severas obrigações; sempre sabia o que estava fazendo e para onde ia; preocupava-se profundamente com as pessoas, inclusive com as mulheres e as crianças, que na época não eram consideradas importantes; acolhia as pessoas, embora não fizesse vista grossa para seus pecados; conversava com as pessoas onde quer que estivessem e sempre levava em conta suas necessidades."

Ele jamais perdeu o equilíbrio da mente, mesmo diante das mais horríveis perseguições e problemas, sempre deu a resposta mais serena e sábia diante da pergunta mais tentadora.

Seria Jesus então, o próprio Deus em forma de homem?

Quanto á isso, há algumas objeções muito comuns que precisam ser reveladas e fielmente desmentidas. Vejamos:

Muitos que dizem que a vida de Cristo não passa de ecos de antigas "religiões de mistérios", nas quais encontramos histórias de deuses que morrem e ressuscitam, rituais de batismo e de comunhão. Mas é importante ressaltarmos um primeiro ponto: Os judeus, diferente das outras religiões, sempre preservaram suas crenças de influências externas. Viam-se como um povo separado e resistiam resolutamente às ideias e aos rituais pagãos.

Por exemplo, para atingir um alto nível no culto de Mitra, os seguidores tinham de se sentar sob um touro sacrificado, para que pudessem ser banhados por seu sangue e suas entranhas. Depois, reuniam-se aos demais e comiam o animal. Pois bem, dizer que os judeus viam algo de atraente nessa prática bárbara a ponto de tomá-la como modelo para o batismo e a comunhão é um absurdo sem tamanho, o que explica o fato de muitos estudiosos não aceitarem tal ideia.

Além do mais, a morte e ressurreição de deuses de outras religiões eram fenômenos contados por meio de histórias mitológicas, são narrativas que sempre se apresentam sob a forma de lenda. Tratam de eventos que aconteceram na época do "era uma vez". Agora compare isso com a descrição de Jesus Cristo nos evangelhos. Eles falam de alguém que viveu de verdade muitas décadas atrás. O cristianismo não tem relação com ciclos de vida ou colheitas como representavam naquelas mitologias.

A imagem abaixo mostra algumas informações bastante tendenciosa, mas que é só mais da industria de desinformação. Tudo para criar a impressão de que o cristianismo é uma religião copiada.


REFUTAÇÃO: https://beatrizback.blogspot.com.br/2017/02/jesus-e-uma-copia-de-outros-deuses.html

Uma outra objeção seria:

Por exemplo, houve rabinos no passado que faziam exorcismos, que oravam pedindo chuva, e chovia. Portanto, para alguns acadêmicos, Jesus foi mais um judeu fazedor de milagres. Deve-se acreditar nisso?

Jesus diz: "Mas se é pelo dedo de Deus que eu expulso demônios, então chegou a vocês o Reino de Deus". Ele não é como milagreiros que fazem coisas maravilhosas e depois a vida prossegue como se nada tivesse acontecido. Não. Para Jesus, seus milagres eram um sinal que indicavam a iminência do Reino de Deus. Eles são como que o aperitivo desse Reino que virá. Isso é o que diferencia de Jesus.

Na verdade, os paralelos desmoronam rapidamente depois de um exame mais minucioso — começou ele, aumentando cada vez mais o ritmo da resposta. — Em primeiro lugar, a centralidade do sobrenatural na vida de Jesus não tem paralelo algum na história judaica. Em segundo lugar, a natureza radical de seus milagres distinguem-no dos demais. Não foi só uma chuva que caiu quando ele orou; estamos falando de gente que foi curada de cegueira, surdez, lepra e escoliose, de tempestades que foram reprimidas, de peixes e pães que foram multiplicados, de filhos e filhas ressurretos dos mortos. Essas coisas não têm paralelo. Em terceiro lugar, o que mais distingue Jesus é a forma como realizou milagres pela sua autoridade. É ele quem diz: "Mas se é pelo dedo de Deus que eu expulso demônios, então chegou a vocês o Reino de Deus", referindo-se a si mesmo. E mais: "Ele me enviou para proclamar liberdade aos presos". Ele dá a Deus o crédito pelo que faz, mas nunca pede a Deus Pai que faça o que quer que seja: ele age pelo poder de Deus Pai. É algo sem paralelo. Isso só reforça a maneira diferente como Jesus falava sobre si mesmo: "Foi-me dada toda a autoridade"; "... para que todos honrem o Filho como honram o Pai"; "Os céus e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão". Em nenhum lugar você encontra rabinos com esse tipo de discurso.

Apolônio de TianaEis aí um homem do século I que teria curado pessoas e exorcizado demônios; que teria ressuscitado uma jovem dentre os mortos; e que teria aparecido a alguns de seus seguidores depois de ter morrido. As pessoas trazem o fato à tona e dizem: "Aha! Se você disser que a história de Apolônio não passa de lenda, por que não dizer o mesmo sobre Jesus?". 

Em primeiro lugar, o biógrafo da personagem em questão, Filostrato, redigiu seu relato mais de um século e meio depois da morte de Apolônio, ao passo que os evangelhos foram escritos por pessoas contemporâneas de Jesus. Quanto mais próximos estivermos dos acontecimentos, tanto menor a possibilidade de introdução de material lendário, de erros ou de lapsos de memória. Outro detalhe é que temos quatro evangelhos corroborados por Paulo que podem ser cotejados, em certa medida, por autores alheios à Bíblia, como Josefo e outros. No caso de Apolônio, estamos lidando com uma fonte apenas. Além disso, os evangelhos foram aprovados pelos testes de confiabilidade histórica a que foram submetidos, o que já não se pode dizer da história de Apolônio. Como se isso não bastasse, Filostrato foi incumbido pela imperatriz de escrever uma biografia, para dedicar um templo a Apolônio. Ela era seguidora de Apolônio, portanto Filostrato teria um motivo financeiro para embelezar a história e dar à imperatriz o que ela queria. Por outro lado, os autores do evangelho nada tinham a ganhar, e muito a perder, ao escrever a história de Jesus; também não tinham nenhum outro motivo, como dinheiro, por exemplo. Também a forma como Filostrato escreve é muito diferente da dos evangelhos. Os evangelhos dão uma perspectiva ocular muito confiável, como se houvesse uma câmera no local. Filostrato, por sua vez, faz incontáveis declarações que inspiram pouca confiabilidade, por exemplo: "Consta que..." ou "Segundo dizem alguns, a jovem teria morrido; outros dizem que ela estaria apenas doente". Ele tem o mérito de tratar com cautela as histórias, não pretendendo que sejam mais que isso. Entretanto, o que mais chama a atenção é o fato de que Filostrato escreveu em princípios do século III, na Capadócia, onde o cristianismo se fixara havia algum tempo. Portanto, se algum empréstimo houve, foi da parte de Filostrato, e não dos cristãos. É bem provável que os seguidores de Apolônio encarassem os cristãos como rivais: "Ah, é? Bem, Apolônio fez as mesmas coisas que Jesus fez". Mais ou menos como uma criança que diz à outra: "Meu pai é mais forte que o seu!". Apenas para encerrar, estou disposto a admitir que Apolônio tenha realizado alguns feitos assombrosos, ou pelo menos conseguiu que as pessoas acreditassem que fosse capaz de fazê-los. Isso, porém, não compromete de forma alguma as provas a favor de Jesus. Mesmo que admitamos as proezas de Apolônio, restam as provas a favor de Cristo, com as quais devemos lidar.

Então Jesus era e é Deus?

Como nós vimos, entre as alternativas possíveis, e ela a mais provável. Mas se Jesus é Deus, então Ele deveria ter as mesmas características de Deus, certo? Existem algumas objeções a respeito disso:

“De que modo Jesus poderia ser onipresente, se não podia estar em dois lugares ao mesmo tempo? Como podia ser onisciente se disse: "Quanto ao dia e à hora ninguém sabe [...] nem o Filho, senão somente o Pai"? Como poderia ser onipotente se os evangelhos narram com muita clareza que ele não foi capaz de fazer milagres em sua cidade natal?”.

Essas objeções são facilmente respondidas na verdade. Precisamos compreender que a sua humanidade não diminuiu sua divindade, mas também nem sua divindade ofuscou sua humanidade.

• Onisciência? Em João 16.30, o apóstolo João afirma a respeito de Jesus: “Agora, podemos perceber que sabes todas as coisas". 
• Onipresença? Jesus disse em Mateus 28.20: "E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos"; e, em Mateus 18:20: "Pois onde se reunirem dois ou três em meu nome, ali eu estou no meio deles". 
• Onipotência? "Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra", disse Jesus em Mateus 28.18. 
• Eternidade? Em João 1.1, lemos a respeito de Jesus: "No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava com Deus, e era Deus". 
• Imutabilidade? Em Hebreus 13.8, lemos: "Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre".

Alguns vão dizer que as alegações de Jesus que era Deus foram muito sutis, de forma que não dá para saber se Ele se reconhecia mesmo como Deus.
Mas é importante entender que se Jesus tivesse dito simplesmente: "Oi, gente, sou Deus", as pessoas entenderiam que ele estava dizendo: "Sou IAVÉ", porque os judeus daquela época não tinham o conceito da Trindade. Eles só conheciam o Deus Pai — a quem chamavam IAVÉ, mas não sabiam da existência do Deus Filho nem do Deus Espírito Santo. Portanto, se alguém dissesse que era Deus, isso não faria o menor sentido para eles, que interpretariam a declaração como blasfêmia absoluta. 

Além do mais, isso em nada ajudaria Jesus em seus esforços para que as pessoas ouvissem sua mensagem. Fora isso, havia muita expectativa em relação à aparência que o Messias teria, e não era intenção de Jesus ser enquadrado em uma categoria qualquer. Consequentemente, suas declarações públicas eram sempre muito cautelosas. Em particular, junto com os discípulos, a história era diferente, mas os evangelhos narram principalmente seus atos públicos.

É preciso ficar bem compreendido que o que foi dito não foi: "Esperamos que tais coisas sejam verdadeiras". Não, foi dito que "[Jesus Cristo] foi crucificado por nós sob Pôncio Pilatos [...] e ao terceiro dia ressuscitou", e prossegue daí por diante. A verdade teológica baseia-se na verdade histórica. A DIVINDADE CRISTO ESTÁ ALICERÇADA NA HISTÓRIA. O cristianismo é uma religião alicerçada na realidade. Em suma, o Jesus da fé é o mesmo Jesus da história.

Permita-se perguntar: Por que será que nenhum outro judeu do século I tem milhões de seguidores hoje em dia? Por que não há um movimento de adeptos de João Batista? Por que, entre todos os personagens do século I, dentre eles os imperadores romanos, só Jesus é adorado hoje, ao passo que os outros se foram? É porque Jesus, o Jesus histórico, também é o Senhor vivo. Eis a razão. É porque Ele ainda está conosco, enquanto todos os outros já se foram há muito tempo.

Faça sua escolha! Existem apenas três possibilidades: Ou Jesus era um mentiroso, ou um lunático ou era Deus. Você precisa escolher, mas saiba que essa não é uma escolha qualquer. E um mestre moral? Essa não é uma possibilidade de forma alguma!



REFERÊNCIAS: 

MCDOWELL, Josh; DOWELL, Sean. Mais que um carpinteiro. São Paulo: Hagnos, 2012. 188 p.

STROBEL, Lee. Em defesa de Cristo. São Paulo: Editora Vida, 2001. 284 p.

LEWIS. C.S. Cristianismo puro e simples. São Paulo: Martins Fontes, 2014. 300 p.


JESUS É UMA CÓPIA DE OUTROS DEUSES?

28 fevereiro 7

A imagem acima mostra algumas informações bastante tendenciosas, mas que é são só mais algumas da industria de desinformação. Tudo para criar a impressão de que o cristianismo é uma religião copiada.
É citado que Hórus, Mitra, Dionísio também nasceram no dia 25 de dezembro. Mas de onde foi tirada essa informação?
O único desses deuses que supostamente nasceu em dezembro foi Mitra, porém não há nenhum registro histórico antigo sobre isso, algum ateu pode nos mostrar algum documento histórico que comprove isto? Hórus e Dionísio também não nasceram no dia 25 de dezembro não há nada que registre a data de nascimento desses deuses, isso demonstra total ignorância ou falta de honestidade mesmo dessa gente. Não há nenhum indício histórico ou arqueológico que qualquer um desses “deuses” tenha “nascido” no dia 25 de Dezembro.

HÓRUS
“Nasceu no dia 25 de dezembro de uma mãe virgem, com uma estrela no oriente, foi apresentado por 3 reis, professor aos 12 anos, batizados aos 30, possuía 12 discípulos”.
Primeiro erro de todos, Hórus não nasceu de uma virgem, ele era filho de Osíris com Ísis.  A afirmação de que a mãe de Hórus, Isis, era uma virgem é facilmente refutada com uma pesquisa rápida. - A Enciclopédia Mythica mostra que seu nascimento foi definitivamente sexual. Depois que seu pai Osíris foi assassinado por Seth, seu corpo foi cortado em pedaços, deixando Isis para recuperá-los e remontar o corpo de seu marido. Ela, então, “fecundando-se com corpo de Osíris e deu à luz a Horus nos pântanos de Khemnis no Delta do Nilo.”
Segundo erro, Hórus nunca foi batizado! Não há nenhuma referência disso e Hórus não teve um “ministério”, ele “se tornou rei” após a Assembléia dos “deuses” decidir apoiá-lo contra Seth.
Terceiro erro, Hórus nunca ensinou nada a ninguém, nem muito menos aos seus 12 anos, ele permaneceu escondido durante toda sua infância, somente quando se tornou adulto ele se revelou e lutou contra Seth para vingar seu pai, Osíris.
Quarto erro, em nenhum lugar é relatado que Hórus foi apresentado por 3 reis.
Logo, como vemos, Hórus está bastante longe de Jesus.
MITRA
“Nasceu no dia 25 de dezembro, fazia milagres, possuía 12 discípulos morreu e ressuscitou após 3 dias.”
Primeiro, Mitra é uma divindade que tem origem da Pérsia. Nasceu do cruzamento do deus masculino Aúra-Masda com uma rocha, e não de uma virgem, como também o Filme insinua. Foi sincretizado pelos soldados romanos vindos do oriente com o deus “Solis Invictus”, surgindo a religião chamada “Mistérios de Mitra”.
Os mitras não deixaram textos, só imagens. Mitra jamais ressuscitou ao terceiro dia, mas sim sacrificou uma espécie de “touro sagrado” dentro de uma caverna. Franz Cumont, autor de um estudo clássico sobre a religião de Mitra, nos conta que deste sacrifício nasceriam todos os seres viventes. 
DIONÍSIO
“Nasceu no dia 25 de dezembro, fazia milagres, era rei dos reis, o alpha e o Omega e ressuscitou”.
Esse foi o pior de TODOS. O fabricante dessa mentira NÃO SABE NEM QUEM FOI DIONÍSIO. Acho que ele procurou no Google pelo nome Dionísio e achou aquela imagem e colou. Ali não é Dionísio o “deus” e sim Dionísio O Areopagita, um cristão discípulo de Paulo ou seja um pai da Igreja, que ele colocou como um “deus”, veja até onde chega a ignorância ateia a respeito de assuntos que eles querem “ensinar”.
Dionísio a divindade Greco-romana, que também era conhecido como Baco o “deus” do vinho, era representado por um jovem semi-nú ou totalmente nú, o que difere totalmente da foto postada pelo ateu, que é de um ancião de barba e vestido até na cabeça.  Veja a foto da divindade pagã como era:
Segundo erro, ele nunca fez milagres. Muito pelo contrário, ele era conhecido por punir aqueles que não queriam adorá-lo, quando ele passava pelas cidades.
Terceiro erro, como é que ele poderia ser rei dos reis se na mitologia grega ele era filho de Zeus o maior de todos os deuses? Era perseguiu ele, como é que ele poderia ter sido rei dos reis, tendo várias pessoas acima dele?
Quarto erro, onde é que diz que ele era o alpha e o ômega se ele foi criado por Zeus? Como é que ele poderia ser o primeiro e o último se existiam vários na frente dele inclusive Zeus, que era o maior de todos?
Quinto erro, na mitologia grego-romana os deuses são imortais como ele ressucitou se ele era imortal e nunca poderia morrer? Além do que nunca foi dito que algum deus grego tenha se tornado humano propriamente alguma vez.
ATTIS
“Nasceu de uma mãe virgem, crucificado e ressuscitou ao terceiro dia.”
Primeiro erro, Attis não era um homem, era uma mulher.
Segundo erro, não há notícia de que a mãe de Attis era virgem. A fecundação da mãe dela se deu depois que o “deus”Agdistis, que tinha nascido com os 2 órgãos sexuais,  cortou o órgão masculino jogou na terra e caiu em uma amendoeira e depois que os frutos dessa amendoeira ficaram maduros ,  Nana , que era filha do deus-rio Sangarius pegou uma amêndoa e deitou no seu seio. Então ficou grávida de Attis. Logo ela nasceu de uma reprodução sexuada, nada haver com a concepção virginal de Maria.
Terceiro erro, Attis nunca foi crucificada ela era também um deus frígio de vegetação, e em sua auto-mutilação, morte e ressurreição, ela representa os frutos da terra, que morre no Inverno só para subir novamente na primavera. Ou seja ela se mutilava, suicidava e resurgia.
 KRISNA
“Nasceu de uma mãe virgem com uma estrela no oriente. Fazia milagres e ressuscitou.”
Primeiro erro, essa divindade não nasceu de mãe virgem, ela era filha de um homem e mulher.Krishna era da família real de Mathura e o oitavo filho da princesa Devaki e do marido Vasudeva, um nobre da corte.
Segundo erro, não a nenhum relato de tal estrela.
Terceiro erro, não há nenhum relato de nenhuma ressurreição dela.

A realidade é que não há qualquer semelhança entre Jesus Cristo e os deuses de outras religiões. Pois bem, por acaso algum desses ou outros deuses se dispôs a morrer pela humanidade? Morrer para dar aos homens a vida eterna?
Porque virá o tempo em que os homens já não suportarão a sã doutrina da salvação. Tendo nos ouvidos o desejo de ouvir novidades, escolherão para si, ao capricho de suas paixões, uma multidão de mestres. Afastarão os ouvidos da verdade e se atirarão às fábulas”. (2Tim 4,3-4).

REFERÊNCIAS:
Extraído de: http://www.apologistascatolicos.com.br/index.php/espaco-do-leitor/refutacoes/498-refutando-mentirosa-imagem-de-site-ateu
ENCICLOPÉDIA Mítica, Dionísio. Disponível em: <http://www.pantheon.org/articles/i/isis.html>. 
ARENDZEN, J. (1911). Mithraism. In The Catholic Encyclopedia. New York: Robert Appleton Company. New
Advent,
 Disponível em: <http://www.newadvent.org/cathen/10402a.htm>. 
ALGO, Sobre. Dionísio. Disponível em : <http://www.algosobre.com.br/mitologia/dionisio.html>. 

A HISTORICIDADE DO MARTÍRIO CRISTÃO

28 fevereiro 0

Segundo Santo Agostinho: “Não é a morte que, por si só, faz o mártir, mas a causa pela qual a pessoa for morta”. 
O que nos diz a morte de homens que derramaram o seu sangue pelo que acreditavam? Muitos poderão pensar que eles morreram por uma falsidade, mas seja sincero consigo mesmo, quem deixaria ser açoitado, perseguido e martirizado por uma mentira?!


1°: Os apóstolos foram testemunhas oculares. Uma testemunha ocular é um indivíduo que presenciou determinado evento e pode relatá-lo.
2°: Também eram céticos e investigadores cuidadosos. 
3°: Eles foram torturados, açoitados e mortos pelo que diziam, e mesmo assim não deixaram de professar o que afirmavam, que Cristo é o Senhor. 

Foi a partir desses três fatos que construí esse vídeo:
CONFIRA:


O NOVO TESTAMENTO É CONFIÁVEL?

28 fevereiro 0
Um homem que anda sobre as águas, ressuscita os mortos, realiza curas, multiplica os peixes, e faz diversos milagres... parece ser só uma lenda, o que faz muitos descartarem a hipótese de as Escrituras serem um documento histórico. 
Porém, o que muitas pessoas não sabem é que algumas descobertas mostram que o N.T é um documento altamente confiável! Confira o vídeo para saber:


terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

JESUS REALMENTE EXISTIU?

21 fevereiro 2
"Será que realmente existiu um homem chamado Jesus de Nazaré?" Por mais que para muitos essa seja uma pergunta desnecessária e até estúpida, ainda é uma dúvida comum entre as pessoas. Volta e meia, encontramos um sujeito alegando que a Bíblia é uma história mitológica como qualquer outra, acreditando que o Cristianismo, todos esses anos, tem se sustentado sob uma mentira. 

Para a maioria dos estudiosos, negar a existência de Jesus é quase que uma estupidez, pois é simplesmente negar a existência da história. Porém, negar ou duvidar da existência de Jesus é completamente plausível para alguns, o que é compreensível, já que na maioria das vezes essas pessoas não são historiadores ou estudiosos experts na área. 


Eis então a questão: qual é a prova que temos de que Jesus existiu? 
É simples: a mesma que prova que Júlio César existiu (antes mesmo de Cristo), Pitágoras, Aristóteles, Platão, todos autores clássicos gregos e romanos. 
Muitos vão pensar: Por que Jesus não está em todos os livros e cartas que foram produzidos em Roma naquela época? É preciso destacar que Jesus não foi reconhecido pelos seus contemporâneos, pois sua mensagem era pesada demais. Era um absurdo para os judeus e também não judeus ouvir de um homem dizer que era “Filho de Deus”, que para os judeus significava dizer o mesmo que era Deus. Um absurdo tão grande que pediram sua morte e crucificação, sendo os seguidores de Cristo perseguidos, martirizados e jogados aos leões no Coliseu.
Mas apesar disso, ainda há relatos de contemporâneos daquela época e relatos históricos que mostram a existência de Jesus, e que comprovam a autenticidade do Jesus histórico. As principais fontes não-cristãs que citam Jesus são:

> Flavio Josefo; 
> Tácito, historiador romano; 
> Plínio, o Jovem, político romano; 
> Flegon, escravo liberto que escrevia histórias; 
> Talo, historiador do século I; 
> Suetônio, historiador romano; 
> Luciano, satirista grego; 
> Celso, filósofo romano; 
> Mara bar Serapion, cidadão reservado que escrevia para seu filho, não era judeu e nem cristão; 
> E o próprio Talmude. 

Além de, também: Rei Abgar V; Constantino e o Concílio de Niceia, Tertuliano, Justino, etc.

O relato mais antigo é de Flavio Josefo (37 – 100 d.C) que foi o mais importante historiador judeu do século I, e seus escritos são bastante utilizados nas mais diversas áreas que envolvem a história daquela época. Como contemporâneo de Jesus ele disse:

“Naquela época vivia Jesus, homem sábio, se é que o podemos chamar de homem. Ele realizava obras extraordinárias, ensinava aqueles que recebiam a verdade com alegria e fez-se seguir por muitos judeus e gregos. Ele era o Cristo. E quando Pilatos o condenou à cruz, por denúncia dos maiorais da nossa nação, aqueles que o amaram antes continuaram a manter a afeição por ele. Assim, ao terceiro dia, ele apareceu novamente vivo para eles, conforme fora anunciado pelos divinos profetas a seu respeito, e muitas coisas maravilhosas aconteceram. Até a presente data subsiste o grupo dos cristãos, assim denominado por causa dele”
Em sua obra “Antiguidades”, ele fala não só de Jesus, mas também de Tiago: 

"Convocou então uma reunião do Sinédrio e trouxe perante ele um homem chamado Tiago, o irmão de Jesus, chamado o Cristo, e alguns outros. Ele os acusou de transgredir a lei e condenou-os ao apedrejamento".
Sobre Tácito (55 – 120 d.C), temos o seguinte 

“... para acabar com os rumores, [Nero] acusou falsamente as pessoas comumente chamadas de cristãs, que eram odiadas por suas atrocidades, e as puniu com as mais terríveis torturas. Christus, o que deu origem ao nome cristão, foi condenado à morte por Pôncio Pilatos, durante o reinado de Tibério; mas, reprimida por algum tempo, a superstição perniciosa irrompeu novamente, não apenas em toda a Judéia, onde o problema teve início, mas também por toda a cidade de Roma”.
Os talmudes judaicos também servem como fontes históricas sobre Jesus... A tradição judaica recolhe também notícias acerca de Jesus. Assim, no Talmude de Jerusalém e no da Babilônia incluem-se dados que, evidentemente, contradizem a visão cristã, mas que confirmam a existência histórica de Jesus de Nazaré.

"Na véspera da Páscoa eles penduraram Yeshu (NOME DE JESUS DE ORIGEM GREGA) [...] ia ser apedrejado por prática de magia e por enganar Israel e fazê-lo se desviar [...] e eles o penduraram na véspera da Páscoa." (Talmude Babilônico, Sanhedrim 43a)

LINK COM TODAS AS INFORMAÇÕES: CLIQUE AQUI

É impressionante o quanto podemos aprender sobre ele fora do Novo Testamento, e é muito significativo os registros que falam de Jesus, se levarmos em consideração a época que ele viveu e onde ele viveu. Só com essas fontes extra bíblicas podemos ter uma noção bem grande sobre a vida de Jesus:

1. Saberíamos que Jesus era um professor judeu;
2. Que muitas pessoas acreditavam que ele curava e fazia exorcismos;
3. Que alguns acreditavam que ele era o Messias;
4. Que ele foi rejeitado pelos líderes judeus;
5. Que foi crucificado por ordem de Pôncio Pilatos durante o remado de Tibério;
6. Que apesar de sua morte infame, seus seguidores, que ainda acreditavam que ele estivesse vivo, deixaram a Palestina e se espalharam, assim é que havia muitos deles em Roma por volta de 64 d.C;
7. Que todo tipo de gente, da cidade e do campo, homens e mulheres, escravos e livres, o adoravam como Deus.

Sem dúvida a quantidade de provas corroborativas extrabíblicas é muito grande. Com elas, podemos não somente reconstruir a vida de Jesus sem termos de recorrer à Bíblia como também ter acesso a informações sobre Cristo por meio de um material mais antigo do que os próprios evangelhos.

Então, se juntarmos todos esses eventos — Josefo, os historiadores e as autoridades romanas, e os escritos judaicos — teremos provas convincentes que comprovam em essência o que encontramos nos evangelhos de Jesus.

Qualquer um que negue a existência de Jesus, deve também negar quase todo o conhecimento que se tem hoje de história antiga. 
A história da humanidade está dividida em uma linha do tempo que consta antes e depois de Cristo, e ainda há gente que diz que ele nem sequer existiu?! 

De fato, negar a existência de Cristo é negar a própria história!



Beatriz Back, 2017

Referências: 

MCDOWELL, Josh; DOWELL, Sean. Mais que um carpinteiro. São Paulo: Hagnos, 2012. 188 p.

STROBEL, Lee. Em defesa de Cristo. São Paulo: Editora Vida, 2001. 284 p.

http://ateismorefutado.blogspot.com.br/2014/12/as-provas-historicas-da-existencia-de.html



quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

O QUE A IMENSIDÃO DO UNIVERSO NOS MOSTRA?

09 fevereiro 3
Entre cometas, planetas, milhares de estrelas, galáxias e constelações, existe um planeta chamado "Terra", onde habitam seres humanos de diversos nomes.  Eles se acham insignificantes ao se darem conta de que são como um entre os milhares grãos de areia, comparados a imensidão do universo. Talvez isso se dê ao fato de que o ser humano é uma criatura finita com senso suficiente para aceitar a sua finitude. Ele sente-se admirado quando se depara com uma vista esplêndida que mostra a imensidão do mundo em que habita, talvez porque ali, reconhece sua pequenez.
Sente-se maravilhado pois está diante de algo sublime a qual não sabe explicar, algo grandioso e perfeito. 
Isso me faz pensar como seria a reação de um ser humano se pudesse se deparar, se seus olhos pudesse enxergar de fato, a imensidão que é todo o universo, com todas as galáxias e constelações. Escaparia muito mais que um "uau" ou não escaparia palavra alguma? 
Porém, acredito que não é preciso o ser humano estar diante de todo o universo para admirar-se com ele. O homem admira-se facilmente, de longe, com as estrelas no céu (mesmo sabendo que elas já estão mortas). Ou então, com o pôr-do-sol, com o céu cheio de nuvens, ou com as flores e árvores que o cercam. Admirar-se diante do sublime é inerente aos seres humanos, mas, eles diferenciam-se em graus. Alguns não precisam de muito, basta olharem para o céu para se sentirem extasiados; já outros, seja porque habituaram-se á ele, não sentem qualquer admiração ao olharem para o céu. Mas, com certeza, admirariam-se se pudessem estar na ponta de um abismo e enxergar lá em baixo a infinitude de todo o universo. 

Carl Sagan, cientista, astrônomo, astrofísico, cosmólogo e escritor, autor de "Cosmos" disse uma vez: 
"Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época com você."
A partir disso, quero puxar um eixo para tratar de um assunto mais específico, -  e menos poeticamente. A série Cosmos que foi produzida por Carl Sagan e sua esposa, foi regravada em uma nova versão por Neil deGrasse Tyson. E desde então parece ter inspirado muitos a aderirem á uma religião ateísta. Sim, isso mesmo, pois pressupor uma filosofia do naturalismo para a origem do universo é uma religião. Ao invés de aceitar o modelo padrão do big bang, o que implica um Criador transcendente, Carl Sagan decidiu escolher uma alterna baseada na fé do universo, que tenta evitar um Criador. 

Tem-se espalhado a ideia de que pessoas religiosas atrapalham o desenvolvimento da ciência. Mas é o contrário, foram os cristãos religiosos que em grande parte, foram responsáveis ​​pelo  nascimento da ciência moderna. Existem casos que mostram que na verdade, foram os naturalistas que barraram o pensamento crítico sobre se a ciência desmente a religião do naturalismo.

Mas o objetivo aqui não é adentrar no naturalismo especificamente, pois já falei sobre isso nesse vídeo: 



O que quero discorrer é sobre o seguinte: Será que a imensidão do universo nos mostra que a terra e tudo o que nela habita é insignificante?

Há uma propaganda muito bem difundida que diz que as "recentes" descobertas científicas nos revelam que o universo é imenso, e que os resultados disso nos levam a crer que se há um Deus, ele não se importa conosco. Porém, C.S Lewis em seu livro Milagres nos diz que essas descobertas não são tão recentes assim...
"Há mais de 1700 anos, Ptolomeu ensinou que em relação à distância das estrelas fixas a Terra deve ser considerada como um ponto sem qualquer magnitude. Seu sistema astronômico foi universalmente aceito da Idade Média. A insignificância da terra era tanto um lugar comum para Boethius, o rei Alfredo, Dante e Chaucer, como o é para H.G Wells ou o Professor Haldane. Quaisquer declarações em contrário na moderna literatura são devidas a ignorância."
Ora, essa insignificância da terra em relação ao espaço já foi confirmada por filósofos cristãos e comentada por cristãos durante certa de quinze séculos, admitindo de uma forma ou de outra que isso não entra em conflito com sua teologia. Por que então esse argumento, de que a imensidão do espaço é contrário ao cristianismo, acaba seduzindo tantas pessoas?!

Quero atentar ainda para uma outra questão: a de que, mais uma vez utilizada para propaganda ateísta, se o universo estiver repleto de outras vidas além das nossas, então a ideia de que Deus pudesse se interessar pela raça humana a ponto descer do céu, é completamente ridícula. 

Aí chego a conclusão de que isso se trata de uma desonestidade imensa. Pois não importa qual das duas alternativas é a correta, seja qual for a verdade, se utilizarão dela para fazer objeções ao cristianismo, mesmo que essas objeções não façam qualquer sentido. O que quer seja, será usado contra Deus.

C.S Lewis discorre o seguinte: 
"(...) homem algum, suponho eu, jamais chegou à loucura de pensar que o ser humano, ou toda a criação, enchesse a mente divina; se somos insignificantes em relação ao tempo e ao espaço, estes são ainda menores para Deus."
Pois bem, comete-se um erro ao acreditar que o cristianismo pretendesse de qualquer forma dissipar o espanto ou a sensação de insignificância que nos traz quando pensamos na imensidão do espaço.  De que forma isso afeta a crença no cristianismo?! Pois o cristianismo não possui a crença de que as coisas foram feitas para o homem, mas sim que Deus ama o ser humano, e por isso se fez homem e morreu. Portanto, por que o conhecimento que temos desde os dias de Ptolomeu afeta a credibilidade do cristianismo? 

Além do mais, se for admitido que algo tão pequena como a Terra é insignificante para merecer a atenção de Deus, poderei eu, como cristã, responder que jamais supôs que fui digna e mereci essa atenção. Cristo não morreu pelos homens por eles serem dignos dessa morte, mas porque a natureza de Deus é amor e por isso, os ama infinitamente. 
E mais: por que o tamanho de algo diz alguma coisa sobre sua importância ou valor?
Se dissermos que a importância de algo é proporcional ao seu tamanho, então pequenas diferenças de tamanho seriam acompanhadas em pequenas diferenças de importância, assim como também, as grandes diferenças. De forma que um homem de 1,80 teria mais importância do que um homem de 1,60, e como diz Lewis, o que todos sabem ser tolice. Fruto de uma confusão mental.

Por fim, voltando para algo mais poético... 
"Os homens sensíveis observam temerosos o céu quando a noite desce, mas os estúpidos e insensíveis não são afetados. Quando o silêncio do espaço eterno aterrorizou Pascal, foi a grandeza do próprio Pascal que permitiu isso." 
O que me faz concluir que, os seres humanos ficam admirados diante de algo sublime e grandioso por reconhecer sua própria pequenez, mas isso só é possível devido a sua própria grandeza! 

Como eu disse no inicio do post, se um homem pudesse estar na beira de um abismo onde pudesse enxergar lá embaixo a infinitude do universo ficaria imensuravelmente admirado e até perplexo. Pois bem... Imagine quando estiver este homem, diante de Deus.


Referências:
LEWIS, C.S. Milagres. Editora Vida, 1947. 216 p.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

PANTEÍSMO X CRISTIANISMO

02 fevereiro 2
O que é Panteísmo?
"É uma doutrina filosófica caracterizada por uma extrema aproximação ou identificação total entre Deus e o universo, concebidos como realidades conexas ou como uma única realidade integrada".

Bom, o panteísmo é uma crença em um deus imanente. Tudo o que existe, e todos que existem, compõem deus. Por isso, o universo e deus são idênticos para o panteísmo. E portanto, os panteístas não creem em um deus pessoal e criador.

Panteísmo é religião?

C.S Lewis diz que "Se 'religião' significa simplesmente o que o homem diz a respeito de Deus e não o que Deus faz em relação ao homem, então o panteísmo é quase uma religião. Neste sentido em análise final, a 'religião' possui apenas um inimigo realmente formidável, a saber, o cristianismo."

Se compararmos o panteísmo com o cristianismo, podemos estabelecer a seguinte relação: o primeiro seria como a velha teoria atômica, uma suposição da mente humana que não está completamente errada, mas que precisa de correção. Enquanto que o segundo, teologia cristã, seria como a física quântica, complexa e firme. 

Mas a visão que se tem hoje é diferente. Muitas pessoas, por terem crescido em um ambiente cristão, veem o cristianismo como uma visão muito infantil de Deus, pois o que lhes foi apresentado desde de quando eram crianças, foi uma descrição muito óbvia demais, em suas percepções. E por isso acabam achando que o panteísmo possui um conhecimento adulto, por representar um deus, aparentemente, sublime e misterioso.

Paralelos entre panteísmo e cristianismo:

A onipresença de Deus é concordância entre ambas as partes, porém, o panteísmo acredita que Deus está difundido em todas as coisas, enquanto que o cristianismo diz que Deus está totalmente presente em cada ponto do espaço e do tempo, mas localmente não se acha em nenhum deles.
A intimidade com Deus também é um ponto de convergência, mas enquanto o cristianismo vê essa relação como a de criador e criatura, o panteísmo diz que as "criaturas" são partes do "criador", não havendo então, nem criatura e nem criador.
Dessa forma, o deus panteísta está presente tanto nos homens bons quanto maus, não podendo ser nem bom e nem mau (obviamente). Enquanto que para o cristianismo, Deus se faz presente nos homens, mas não em todos, só em alguns; e principalmente, de forma única, em Jesus Cristo; sendo maximamente Bom.

Muitas panteístas não gostam da imagem de um "Deus pessoal" do cristianismo, mas quase que sem perceber, concebem Deus, não em termo suprapessoal, mas em termos do que é subpessoal. Já a teologia cristã, admite que Deus é suprapessoal,  e admite que Deus contém três "pessoas", embora permaneça um Deus único. Porém, admite também que se existe algo além da personalidade, isto seria incompreensível. 

O panteísta poderá perceber que o cristianismo, ao contrário do que antes percebia, não é assim tão estabelecido, ingênuo e infantil. Mas de qualquer forma, poderá mudar a tática e culpar o cristianismo de ter trindades muito confusas. 

O cristianismo afirma que Deus é o Criador, não podendo ser e fazer parte de outras coisas, pois caso contrário, jamais poderia ter dado existências a tais coisas. Portanto, Deus é Único e Absoluto.
E o panteísmo tem obscurecido essa visão, obscurecido a perfeição de ser Deus criativo e Criador. 

Lewis admite que "Se devemos ter uma imagem para simbolizar o Espírito, é preciso representá-lo como algo mais pesado que a matéria".

E aí, há que se perguntar: Onde está o deus misterioso e sublime? 

Deve-se reconhecer uma coisa: a repulsa ou a não aceitação dos homem de um Deus que seja retratado como Homem, não está simplesmente contido nesse fato, mas sim porque fizeram de Deus, um rei. Por isso, os panteístas creem em um deus que nada faz, e portanto, nada exige. "Ele está ali quando o solicitam, como um livro numa prateleira. Não irá persegui-lo".
Sua onipresença efeito algum tem sobre os homens, pois seu olhar jamais alcançará homem algum.



Referências:
LEWIS, C.S. Milagres. Editora Vida, 1947. 216 p.




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